"Espero que aqui vocês possam encontrar informações atualizadas sobre Saúde com enfoque em Nutrição "

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nutrição para um Cérebro Saudável

O cérebro usa 20% da energia do corpo ele requer constante oxigênio que recebe da corrente sangüínea, e usa aproximadamente 25% do oxigênio inalado. A principal fonte de energia do cérebro é a glicose, obtida dos alimentos ricos em carboidratos. Quem quiser começar o dia com o cérebro em pleno funcionamento deve, então, incluir esse nutriente no café da manhã a principal refeição dia.
A fisiologia cerebral é altamente complexa e tem o poder de influenciar tudo que nós fazemos. Os Neurônios são unidades celulares fundamentais do cérebro e possuem receptores que captam mensagens dos neurotransmissores.  O excesso ou a falta de  neurotransmissores pode resultar em condições tais como depressão, ansiedade ou hiperatividade e podem contribuir para doenças do cérebro tais como ou  Alzheimer ou doença de Parkinson. 

Uma dieta saudável que atende as necessidades especificas do cérebro pode ajudar neurônios alcançar um equilíbrio químico satisfatório.

O cérebro depende do fígado e trato gastrointestinal saudáveis para usar bem o alimento, para absorver nutrientes apropriadamente e liberá-los ao cérebro, para remover toxinas e manter a atividade apropriada do sistema imune.

Portanto, evite o consumo do álcool, pois  ele impede a transmissão de informações entre os mensageiros do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro. Evite o consumo de cafeína, pois estimula o sistema nervoso central e alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral, interferem no sono e afetam o humor.
As células nervosas são amplamente compostas de lipídios e por isso os tipos corretos de gordura na dieta são um dos elementos críticos mais importantes na criação e manutenção da saúde cerebral. O Omega 3, um precioso ácido lipídio que promove a saúde cardíaca, pode ajudar nosso cérebro. Os recursos primários dessas gorduras promotoras de saúde são peixes de água doce incluindo salmão, anchovas, sardinhas e outros peixes. É recomendável comer peixe no mínimo três vezes por semana. 

Em razão do cérebro ser feito amplamente de ácido graxos, ele é suscetível dano por oxidação causado pelos radicais livres, moléculas altamente reativas que atacam e danificam as membranas celulares, proteínas e mesmo o código genético, trazendo também, envelhecimento e doenças. Antioxidantes são armas primarias desta luta, são as vitaminas C e E, carotenoide e o selênio mineral.

Muitos alimentos são fontes ricas de antioxidantes. Os carotenoides são encontrados na laranja e vegetais folhosos tais como cenoura, batata doce, couve e espinafre. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimenta. A vitamina E é encontrada em sementes e castanhas, bem como o feijão e óleos vegetais, o selênio está presente em frutos do mar grãos e castanhas do Pará.

+ DICAS: Devemos fornecer os nutrientes necessários para manter  o cérebro saudável e em bom funcionamento. Os nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possuem enorme impacto sobre o pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.


Alimentos que fazem BEM ao cérebro:

Vitamina C – Encontrada nos brócolis, laranjas, batatas e morangos.
Vitamina E – disponível nas amêndoas, nozes, óleo de milho e na soja.
Betacaroteno – Encontrado no mamão, cenoura, abóbora, batata doce e no melão.
Ácido fólico – Presente nos feijões, frutas, vegetais de folha verde, lentilhas e cereais de trigo.
Zinco – Encontrada na aveia, farelos, amendoins, sementes de girassol e grãos de trigo.
Vitaminas B – Disponíveis nos abacates, lacticínios, bananas, beterraba, peixe e peru.
Selênio – Encontrado no repolho, aipo, pepinos, cogumelos, cebolas e nozes.
Magnésio – Presente nas amêndoas, abacates, cenouras,
Azeite, linhaça, peixes – Promovem a formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes.
Brócolis e Espinafre – Contribuem para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.
Cacau –Garante um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.
Chá verde – Diminue danos neurológicos e a perda de memória associada.
Clorofila – Fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.
Cúrcuma – Possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Lecitina de Soja – fonte de colina, contribui para formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória.
Oleaginosas (nozes e amêndoas) – Garantem um bom funcionamento cerebral.
Suco de uva, amora e açaí – Fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.
Mamão (betacaroteno) polvilhado de nozes  e de granola é mais uma ótima alternativa para manter a saúde cerebral. 


Alimentos que fazem MAL ao cérebro: 
 
Gorduras Saturadas e Trans  – Evite ao máximo! Prefire conzinhar os alimentos com azeite, óleo de canola ou girassol, deixa de lado: Margarina, manteiga e óleo.
Café – Também é outro alimento que faz mal ao cérebro, a cafeína se tomada em excesso pode estimular os nervos, criando assim um aumento de energia nervosa que pode ocasionar em um alto nível de irritabilidade.
Álcool – Um veneno para sua saúde: Ele pode levar a depressões, mudanças de comportamentos e emoções.
Açúcar Refinando, Farinha, Etc – São os hidratos de carbono simples, a glicose contida nesses alimentos fornece ao cérebro grandes quantidades de açúcar de curta duração (pão branco, bebidas açucaradas). Após esse período é provocado um estado de fadiga.

Alimentação Adequada e Saudável.


OBS: Vídeo veinculado pelo CFN - Conselho Federal de NutricionistaS

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ômega-3 e Ômega-9 protegem contra Obesidade

Pesquisas revelam que os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9 não apenas interrompem, mas também revertem o processo inflamatório causado por dietas ricas em gorduras saturadas numa região do cérebro chamada hipotálamo.

O hipotálamo é responsável pelo controle da fome e do gasto energético. O processo inflamatório ocasiona a perda deste controle neural e abre espaço para o desenvolvimento da obesidade.

Os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9 estão presentes, respectivamente, na semente de linhaça e no azeite de oliva.

Estudos recentes mostram que dietas ricas em gorduras saturadas - como as presentes nas carnes bovina e suína, e em seus derivados como leite, queijos e manteiga - lesionam o hipotálamo ao darem início a um tipo de inflamação local que acaba influenciando em seu funcionamento.

Esse processo inflamatório, quando prolongado, pode causar a morte de neurônios e, consequentemente, a perda deste controle neural.
Portanto, algumas pessoas, quando expostas a dietas hipercalóricas, perdem gradativamente o controle da fome e passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas com o decorrer do tempo. 
  
As concentrações testadas nas dietas  são quantidades passíveis de consumo no dia a dia, por meio de um acréscimo natural desses alimentos em nossas refeições diárias, sem a necessidade de suplementos alimentares. Alimentos como semente de linhaça marrom, óleo de soja, sardinha e canola apresentam custos razoáveis e também excelentes fontes de ômega-3. Da mesma forma, o azeite de oliva, óleo de soja, abacate e amendoim são fontes saudáveis de ômega-9.
 
Contudo, os ácidos graxos ômega-3 e ômega-9 são capazes de interromper os sinais de morte celular, inibir a inflamação e restabelecer a sinalização celular das vias da leptina e da insulina, o trabalho trouxe evidências de que esses ácidos podem desencadear também um estímulo à gênese de novos neurônios, num processo chamado de neurogênese.